#AstroMiniBR: a teia cósmica de um aglomerados de galáxias
Tecmundo
Em clima de Natal, o TecMundo e o #AstroMiniBR selecionaram, as melhores curiosidades astronômicas de 2023, produzidas pelos colaboradores do perfil no Twitter para relembrar com você, que assim como nós, é fã dos eventos cósmicos. Confira!
No Universo em grandes escalas, uma estrutura sobressai soberana: a teia cósmica de aglomerados de galáxias!
Esta estrutura colossal é composta por filamentos de matéria escura, interligados de forma complexa, que servem como “estradas” cósmica ao longo das quais as galáxias se agrupam. Essa intrincada rede tem origem ainda no universo primitivo, quando as flutuações quânticas primordiais produziram as sementes ainda nos primeiros instantes de vida do Cosmos.
Ao longo de uma evolução de aproximadamente 14 bilhões de anos, a atração gravitacional mútua entre as regiões mais densas foi modelando essa rede e esculpindo a sua forma atual.
Essa complexa teia cósmica não é apenas uma obra de arte celestial, mas também desempenha um papel vital no estudo da evolução e distribuição das galáxias. Seus filamentos servem como corredores que direcionam o movimento das galáxias, influenciando seu desenvolvimento e interação. Compreendê-la é essencial para desvendar os mistérios da formação do cosmos e entender como as grandes estruturas do Universo interagem ao longo do tempo.
Comparativamente às estrelas e ao nosso Sol, a Lua não parece estar tão longe da Terra. Embora isso seja verdade, a vastidão do espaço entre a Terra e a Lua ainda é impressionante.
Em média, essa distância é de aproximadamente 384.400 quilômetros, contudo, essa cifra não é absoluta, uma vez que o movimento lunar em sua órbita elíptica faz com que essa distância varie ao longo do tempo. Em seu ponto mais próximo, chamado perigeu, a Lua pode chegar a aproximadamente 363.300 quilômetros da Terra , enquanto no apogeu, o ponto mais distante, a distância pode se estender para cerca de 405.500 quilômetros.
Para ilustrar essa vastidão, é fascinante notar que o espaço entre a Terra e a Lua no perigeu é tão abrangente que caberiam todos os planetas do nosso Sistema Solar alinhados e ainda sobraria espaço. Essa perspectiva não apenas realça a vasta escala da distância Terra-Lua, mas também nos instiga a refletir sobre a grandiosidade do universo em que vivemos e que buscamos continuamente explorar com nosso intelecto.
A imagem que está apresentada abaixo capturou uma visão única do Sol, não diretamente, mas através da Terra! Esse feito notável ocorreu em 1998 e foi realizado utilizando, não fótons de luz visível comuns, mas a “luz de neutrinos” que foram registradas pelo detector Super-Kamiokande, localizado no Japão.
Para realizar esse registro extraordinário, foram necessários 503 dias de exposição, nos quais os neutrinos emitidos pelo núcleo solar foram detectados na vasta piscina de água de 50.000 toneladas, situada a 1 km de profundidade do instrumento japonês.
Os neutrinos são partículas elementares com massa quase zero, interagindo exclusivamente por meio das forças nucleares fracas e da gravidade, o que lhes permite atravessar a matéria sólida comum quase à velocidade da luz.
Durante uma rara interação entre um neutrino e um elétron na água, o elétron é impulsionado a uma velocidade superior à da luz na água, gerando um pulso de luz conhecido como radiação de Cherenkov. Esses pulsos foram, então, captados por milhares de amplificadores de luz distribuídos pela superfície da piscina e o resultado foi esta imagem extraordinária!
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