#AstroMiniBR: como observar o Universo com o James Webb?
Tecmundo
O TecMundo e o #AstroMiniBR reúnem as curiosidades astronômicas mais interessantes produzidas durante a semana pelos colaboradores do perfil no Twitter para compartilhar com você, o conhecimento dessa ciência tão fantástica que é a astronomia. Confira abaixo!
A utilização profissional do telescópio espacial James Webb (JWST), um dos marcos mais esperados na astronomia moderna, demanda uma série de habilidades e conhecimentos especializados.
Os astrônomos interessados em conduzir observações com o James Webb, além de ter uma compreensão aprofundada dos instrumentos científicos a bordo (como o Near-Infrared Camera, o Near-Infrared Spectrograph e o Mid-Infrared Instrument), devem ter uma compreensão abrangente dos objetivos científicos específicos que estão sendo buscados com o objeto celeste ou a região do céu em questão, uma vez que o tempo de observação do telescópio depende de um processo de seleção propostas que é altamente competitivo.
A complexidade do telescópio também demanda habilidades avançadas em processamento de dados e análise, pois os dados brutos coletados pelo James Webb exigem uma interpretação sofisticada para extrair informações científicas valiosas. A colaboração entre equipes multidisciplinares é frequentemente necessária para abordar todos as etapas entre a escrita de propostas até a observação de fato.
Em suma, para observar o Universo com o JWST, os astrônomos devem passar por uma série de etapas de seleção e possuir um conjunto diversificado de habilidades , desde o conhecimento técnico até uma compreensão profunda da ciência que está sendo explorada, refletindo a complexidade e a amplitude das pesquisas que essa nova era de observação espacial está possibilitando.
A belíssima imagem que você vê abaixo foi feita 13 anos atrás pela tripulação da Estação Espacial Internacional e mostra a silhueta do ônibus espacial Endeavour sob o contraste da atmosfera terrestre.
O Endeavour representa uma das notáveis conquistas da exploração espacial integrante do programa de ônibus espaciais da NASA. Com seu primeiro voo em 1992, o Endeavour tornou-se uma das cinco espaçonaves orbitais da frota, sendo desenvolvido para substituir o Challenger, após o trágico acidente em 1986.
Este ônibus espacial, que conta com aproximadamente 37 metros de comprimento e uma envergadura de cerca de 24 metros, foi projetado para realizar missões variadas, desde lançamento e recuperação de satélites até a montagem e manutenção do Telescópio Espacial Hubble.
O ônibus encerrou suas missões um ano após essa foto, em 2011, tendo sido foi aposentado com uma longa herança de missões bem sucedidas e como um poderoso símbolo da engenhosidade humana na exploração espacial .
Nas grandiosas estruturas galácticas, encontram-se uma categoria de estruturas pouco conhecidas: os halos, enormes extensões de matéria escura que envolvem as galáxias.
Essas vastas regiões, invisíveis à detecção direta, são identificadas por meio de seus efeitos gravitacionais sobre a luz visível emitida por objetos mais distantes. Acredita-se que os halos contenham uma grande quantidade de matéria escura, uma componente misteriosa que constitui a maior parte da massa do universo, mas que ainda não foi diretamente observada.
Os estudos detalhados desses halos são cruciais para a compreensão da formação e evolução das galáxias, uma vez que a distribuição de matéria escura exerce uma influência significativa na dinâmica galáctica e na interação entre diferentes sistemas. Além disso, colisões e fusões galácticas frequentemente resultam na interação dos halos, alterando as trajetórias estelares e afetando por completo o ambiente galáctico.
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