#AstroMiniBR: o mistério da estrela que desapareceu!
Tecmundo
O TecMundo e o #AstroMiniBR reúnem toda semana, as curiosidades astronômicas mais divertidas e interessantes produzidas pelos colaboradores do perfil no Twitter para compartilhar com você um pouco mais sobre o fantástico mundo da astronomia. Veja abaixo!
Como se o eclipse solar parcial registrado na imagem abaixo não fosse fenômeno deslumbrante o suficiente, um outro fenômeno incrível ocupa o papel de apoio ao protagonista: as manchas solares !
Manchas solares são regiões escuras de caráter temporário que aparecem na superfície do Sol devido à atividade dos seus intensos campos magnéticos, sendo fenômenos astronômicos de grande importância, uma vez que revelam as dinâmicas no interior do nosso astro principal.
As manchas solares são geralmente compostas por duas partes: a umbra, que é a parte central mais escura e de maior atividade magnética, e a penumbra, uma região circundante ligeiramente mais clara. Essas regiões são frequentemente acompanhadas de erupções solares , produzindo e liberando vasta quantidade de energia e partículas carregadas no espaço.
As manchas solares variam em tamanho, mas, em média, as maiores podem chegar a ser várias vezes o diâmetro da Terra, enquanto as menores têm apenas alguns milhares de quilômetros de extensão. Os astrônomos acompanham e estudam continuamente esses fenômenos para entender a dinâmica solar e seus efeitos e possíveis impactos no nosso planeta.
Ver um eclipse solar é um evento único, mas ver um a 50 quilômetros de altitude não é para qualquer pessoa (e nem instrumento)! É exatamente isso que você pode ver no vídeo abaixo, retratando uma experiência verdadeiramente única e cientificamente valiosa.
Neste vídeo a sombra da Lua, conhecida como umbra, viaja a uma velocidade média de cerca de 3.000 quilômetros por hora na superfície da Terra, mas essa velocidade diminui à medida que a sombra se projeta na atmosfera superior. A essa altitude, a sombra da Lua aparece como uma mancha escura que se move suavemente pela superfície da Terra, criando uma visão espetacular do eclipse solar total .
O balão meteorológico proporciona uma plataforma estável e estrategicamente posicionada para observar esse evento, permitindo uma visualização prolongada do eclipse e a coleta de dados científicos valiosos sobre a coroa solar e a interação da luz solar com a atmosfera terrestre.
A partir dessa altitude, também é possível observar detalhes intrincados da coroa solar, normalmente ofuscados pelo brilho do disco solar e, além disso, a ausência de atmosfera próxima ao balão eliminaria distorções atmosféricas, proporcionando imagens incrivelmente nítidas do eclipse solar.
Um dos maiores mistérios da astronomia recente tem nome: N6946-BH1. Trata-se de uma estrela localizada na galáxia espiral NGC 6946, de cerca de 25 vezes a massa do nosso Sol, que foi observada pela última vez em 2007 e, desde então, desapareceu misteriosamente, em um fenômeno cósmico que intrigou profundamente os astrônomos.
A hipótese principal para seu desaparecimento é que tenha colapsado diretamente em um buraco negro , sem criar uma supernova espetacular que normalmente acompanha tal evento. Essa descoberta desafia a compreensão científica atual da evolução estelar e representa um dos enigmas mais fascinantes para a comunidade de astrônomos ao redor do mundo.
O estudo de N6946-BH1 nos oferece uma oportunidade única de aprimorar nossa compreensão dos processos extremos que ocorrem no universo e pode levar a avanços significativos na pesquisa em astrofísica.
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