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Austrália bane uso do DeepSeek pelo governo e mais países devem seguir ação
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Austrália bane uso do DeepSeek pelo governo e mais países devem seguir ação

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Tecmundo
05/02/2025 15h00
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©Pexels/Airam Dato-on
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O governo australiano anunciou nesta terça-feira (4) a proibição de uso da inteligência artificial (IA) chinesa DeepSeek em dispositivos, produtos, serviços ou por funcionários públicos. A medida é tida como obrigatória e tem efeito imediato.

O ministro de Assuntos Interiores da Austrália, Tom Burke, alega que a DeepSeek é considerado um "risco inaceitável" do ponto de vista da "segurança nacional e dos interesses nacionais". No país, o TikTok também já é proibido há dois anos em dispositivos usados por integrantes do governo.

 

Com a medida, a Austrália se torna o terceiro local a suspender a utilização da plataforma, seja em lojas digitais para o consumidor ou por órgãos do governo. Nos últimos dias, Taiwan e Itália baniram a ferramenta, sendo que o país europeu iniciou também investigações próprias para melhor avaliar a coleta de dados por parte do aplicativo. Já nos Estados Unidos, por enquanto apenas a Marinha fez um anúncio similar .

As polêmicas em torno do DeepSeek

Outros países devem tomar medidas similares de suspensão temporária ou definitiva da DeepSeek nos próximos dias, em especial sob o argumento de suspeitas sobre a coleta de dados de usuários e envolvimentos com o governo chinês. O Brasil não deve tomar medidas contra a ferramenta: o governo até já citou que o sucesso do serviço de IA é uma inspiração para outros lançamentos de países emergentes.

Desde que virou um fenômeno no mercado da IA e fez as ações de empresas como a Nvidia despencarem , a jovem plataforma também já foi vítima de uma série de polêmicas e denúncias, sem contar o fato de sofrer ao menos um ciberataque e a descoberta de uma vulnerabilidade que deixava dados de usuários expostos .

A principal acusação atual envolve o possível uso de dados de outro serviço de IA, o ChatGPT , para treinamento do modelo de linguagem “econômico” e eficiente. Além disso, o serviço apresenta respostas enviesadas ou até se recusa a falar sobre determinados assuntos , em especial temas políticos controversos envolvendo a China.

Outro ponto polêmico já em debate envolve os custos de criação, treinamento e manutenção do serviço. Análises mais aprofundadas apontam que, na verdade, a ferramenta gasta mais recursos e exigiu um investimento bem maior do que o revelado inicialmente.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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