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Como funcionam as urnas de votação nos Estados Unidos?
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Como funcionam as urnas de votação nos Estados Unidos?

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Tecmundo
04/11/2024 14h30
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Na próxima terça-feira (5), moradores de todas as regiões dos Estados Unidos terão a chance de declarar seu voto para presidente. Nese ano, a disputa fica entre Donald Trump e Kamala Harris, e as escolhas serão feitas em cédulas de papel – diferente do que acontece no Brasil, que é feito por meio de urnas eletrônicas.

Com isso, uma curiosidade que pode passar pela cabeça de muitos é: como funcionam as urnas de votação nos Estados Unidos? Falaremos sobre isso e mais alguns outros tópicos nas linhas a seguir. Acompanhe!

Como funciona a votação nos Estados Unidos?

De maneira geral, a votação nos Estados Unidos é regulada de forma descentralizada. Isso significa que cada estado e, muitas vezes, cada condado, é responsável por organizar seu processo eleitoral. 

Por conta disso, o sistema de votação varia consideravelmente de uma região para outra, não havendo uma norma única para todo o país.

Os eleitores podem exercer seu voto de três formas diferentes:

  • no sistema de voto presencial antecipado;
  • voto por correio;
  • voto em local específico no dia da eleição.

Para organizar esse processo, cada estado pode adotar máquinas de votação, urnas que utilizam cédulas de papel digitalizadas ou até uma combinação desses métodos.

Em eleições presidenciais, o voto individual dos eleitores é traduzido pelo sistema do Colégio Eleitoral. 

Nesse sistema, cada estado possui um número determinado de “eleitores” que, de forma geral, seguem a decisão da maioria popular no estado. Este, aliás, é um dos elementos que tornam o sistema eleitoral americano diferente do de muitos outros países.

Voto em papel: como é a urna de votação nos EUA?

A urna de votação nos Estados Unidos costuma ser bem diferente do modelo brasileiro, especialmente porque o voto em papel ainda é amplamente utilizado no país. 

Na maioria dos estados, o eleitor recebe uma cédula de papel com os nomes dos candidatos e marcas as opções desejadas, preenchendo uma bolinha, quadrado ou oval ao lado do candidato de sua escolha.

Após preencher a cédula, o eleitor a insere em uma urna para ser contabilizada ou em um leitor óptico, que digitaliza e registra o voto. 

Aliás, aqui vale uma ressalva: esse sistema de escaneamento é uma forma de mecanizar o processo, mantendo a cédula de papel como uma prova física do voto, permitindo auditorias caso seja necessário.

Em algumas regiões, especialmente em zonas rurais ou menos povoadas, a cédula pode ser depositada em uma urna física e contada manualmente por funcionários eleitorais. 

O voto via correio é mesmo seguro?

Nos Estados Unidos, o voto por correio é uma prática comum e bem utilizada, principalmente nas eleições gerais e primárias. 

Muitos estados permitem que qualquer eleitor se inscreva para votar por correio, enquanto outros exigem a apresentação de uma justificativa. No entanto, o processo tem gerado discussões sobre segurança, integridade e risco de fraudes.

O processo de votação por correio é regulamentado para assegurar a confidencialidade e autenticidade dos votos. Em geral, o eleitor deve solicitar a cédula de voto com antecedência e sua assinatura ou outra forma de identificação é verificada ao longo do processo. 

Além disso, muitos condados utilizam envelopes de segurança e procedimentos de checagem para garantir que cada cédula enviada pelo correio pertença a um eleitor registrado.

Por que os Estados Unidos não usam urna eletrônica?

Muitos podem se perguntar os motivos de uma nação tão rica quanto os Estados Unidos ainda usar cédulas ou dispositivos sem conexão em vez de uma urna eletrônica.

A principal razão é a preocupação com segurança, uma vez que muitos americanos veem a urna eletrônica como algo potencialmente vulnerável – especialmente a ataques cibernéticos.

Além disso, cada estado tem autonomia para escolher seu método de votação, e muitos optam por manter as cédulas de papel ou sistemas de leitura óptica. Para eles, essa é uma forma de garantir que a apuração dos votos seja auditável e transparente.

Outro aspecto é cultural: muitos americanos veem o voto em papel como uma forma de controle mais confiável, defendendo que esse método é mais transparente e seguro contra tentativas de manipulação. 

Quais as diferenças entre as eleições brasileiras e as dos Estados Unidos?

Existem diferenças notáveis entre as eleições no Brasil e nos Estados Unidos, que vão além do formato das urnas e métodos de votação.

Primeiramente, no Brasil, o sistema eleitoral é centralizado e regulado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que organiza e supervisiona as eleições em todo o território nacional. 

Por aqui, a urna eletrônica é o principal meio de votação, e o voto é obrigatório para cidadãos entre 18 e 70 anos. Sem contar que usamos a votação direta, em que o candidato mais votado vence, no caso de eleições para o poder Executivo.

Já nos Estados Unidos, as eleições são realizadas de maneira descentralizada, o que permite que cada estado defina suas regras. A votação presidencial, por exemplo, ocorre pelo Colégio Eleitoral, no qual cada estado possui um número de eleitores com base em sua população.

A eleição americana também se destaca pela variedade de métodos de votação permitidos e pela opção de votar por correio, uma prática muito mais difundida do que no Brasil. 

Essas diferenças refletem não só a estrutura política e eleitoral de cada país, mas também como cada sociedade encara o processo democrático. Aqui há, inclusive, ênfase na segurança, transparência e, em alguns casos, na praticidade.

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Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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