Como seria ver o mundo se nos movêssemos na velocidade da luz?
Tecmundo
Pesquisadores da Universidade de Varsóvia, Polônia, propõem uma extensão da relatividade especial de Einstein, onde incluem a possibilidade da existência de observadores em velocidades superiores à velocidade da luz. O estudo foi publicado na revista IOPScience .
Você já deve ter ouvido que nada no universo é mais veloz do que a luz. Já houve teorias e materiais supercondutores que desafiaram esse postulado. No entanto, até o momento, isso permanece sendo verdade.
Outra verdade no campo da física é a luta por uma equação geral do universo, unindo os campos da quântica e da mecânica clássica. Também sem sucesso até o momento.
Mas e se uma expansão da teoria da relatividade especial fosse capaz de propor partículas capazes de superar a velocidade da luz e dar um passo em direção à unificação, sem ferir postulados?
A velocidade da luz é da aproximadamente 300 mil quilômetros por segundo!
A mecânica, ou física clássica, foi desenvolvida pensando-se no mundo macro. Desde maçãs hipotéticas caindo sob a ação da gravidade, a gigantes gasosos no espaço. Tudo isso funcionando em 3 dimensões: largura, altura e comprimento.
Todavia em um dado momento, Albert Einstein propôs suas famosas teorias da relatividade , e em destaque para o que estamos discutindo: a relatividade especial. Nessa teoria, além das já conhecidas dimensões, incluímos o tempo. Formando uma distorção, criando o espaço-tempo.
As partículas superluminais se comportariam não como pontos, mas sim como campos inflados.
Tudo muito lindo e plenamente funcional quando pensamos em objetos e observadores subluminais, que são aqueles que se movem em velocidades inferiores à velocidade da luz. Porém e se expandíssemos o pensamento e considerássemos que essas distorções também possam ser vivenciadas por objetos e observadores superluminais?
Observadores superluminais são aqueles que se movem em velocidades superiores a da luz, e que poderiam, em teoria, vivenciar dimensões espaciais e temporais, acompanhando fenômenos quânticos. Para os pesquisadores, a existência de tais observadores poderia ser possível, na perspectiva da teoria do campo, poderia inclusive, ser uma chave para a unificação das leis físicas.
A luz possui muitas características interessantes. Entre elas, seu comportamento dual, como onda e partícula, além, é claro, de sua própria velocidade. Mas como seria o mundo do ponto de vista da luz? De acordo com os pesquisadores, as dimensões sofreriam uma diferenciação, com o mundo visto a partir de três dimensões temporais e apenas uma espacial.
Já pensou em assistir uma performance atômica ao vivo?
Fenômenos quânticos seriam visíveis e o mundo como o vemos e conhecemos seria a penas um borrão, quase inexistente. O que nos resta agora, é aguardar se a extensão proposta pelos pesquisadores poloneses pode de fato ser testada e quem sabe, trazer nova revolução à física que conhecemos.
Quer saber mais sobre física? Então, aproveite para descobrir também como a gravidade curva a luz . E não deixe de compartilha a matéria em suas redes sociais!