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Da Web 1.0 à Web 3.0: entenda a evolução e principais características
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Da Web 1.0 à Web 3.0: entenda a evolução e principais características

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Tecmundo
26/01/2023 20h30
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Atualmente, é muito fácil pesquisar qualquer coisa que seja na internet. Em poucos segundos, podemos tirar uma simples dúvida ou confirmar alguma informação, bastando usar um buscador comum. Mas quando essa tecnologia começou a ser disseminada, levou tempo até que sua popularização alcançasse diversos tipos de pessoas.

Do início da internet até os tempos atuais, a evolução dos mecanismos e ferramentas pertencentes a ela foram cruciais para que tudo se tornasse acessível. Dentro desse contexto, podemos falar das gerações e fases da Web, que, nada mais é do que a série de documentos e informações acessadas por meio da internet.

Pensando nisso, logo abaixo, você poderá entender mais sobre o conceito de Web 1.0, Web 2.0 e Web 3.0, junto de suas principais características e formatos, além de outras questões ligadas a esse assunto. Aproveite!

World Wide Web e uma breve história sobre a Internet

Infográfico Infográfico "A Evolução da Web", desenvolvido pela equipe do Google Chrome, apresenta navegadores e tecnologias que influenciaram as três gerações da Web. (Google Chrome/Reprodução)Fonte:  Google Chrome 

As primeiras pesquisas em torno do que conhecemos atualmente como internet se iniciaram na década de 1960. Nessa época, algumas empresas passaram a desenvolver mais assiduamente certas redes de comutação de pacotes, que se refere à transferência de dados em um circuito de compartilhamento de informações enquanto paradigma.

Em meio à aplicação de determinados modelos com seus respectivos protocolos, surgiu o internetworking, que consistia na união de redes individuais em uma espécie de conglomerado de redes, por meio da Advanced Research Projects Agency Network (ARPANET), cuja tradução por ser escrita como Rede da Agência para Projetos de Pesquisa Avançada.

Desse modo, a ARPANET foi a primeira a conseguir, de fato, se conectar à distância em rede com seus próprios protocolos. Entre 1969 e 1971, cerca de quinze sites já pertenciam a essa comutação de pacotes. Para abreviar o protocolo de internetworking, Vinton Cerf, Yogen Dalal e Carl Sunshine usaram o termo internet a partir de 1974 em um documento oficial.

Conforme os anos passaram, a ARPANET se expandiu consideravelmente, sobretudo nos anos 1980. Nesse meio tempo, surgiu a World Wide Web enquanto sistema de documentos em hipermídia por meio da Organização Europeia para a Investigação Nuclear (CERN).

Pode-se dizer que o cientista de dados Tim Berners-Lee foi o responsável pela criação de um programa que pudesse compreender esses dados e informações via internet.

Em 1991, a Web ficou disponível para qualquer pessoa fora do CERN. Com esse avanço, a comercialização da internet e sua disseminação pelo mundo tornou-se ainda mais forte, principalmente com a criação de e-mails, fóruns e sites dos mais variados tipos.

Tim Berners-Lee foi o responsável pela criação da Rede Mundial de Computadores. (AP/Reprodução)Tim Berners-Lee foi o responsável pela criação da Rede Mundial de Computadores. (AP/Reprodução)Fonte:  AP 

A linha evolutiva do www

Imagens, textos, vídeos e sons. Tudo isso consiste em dados que podem servir como documentos específicos presentes no ambiente Web. Ao fazer uma pesquisa em navegadores comuns, por exemplo, a busca se inicia e essas informações são carregadas automaticamente para servir aos usuários.

De certo modo, é possível argumentar que a Web é basicamente tudo o que está disponível online em meios digitais. Desde sua concepção com Tim Berners-Lee até os dias atuais, inúmeros códigos foram aplicados e transformados em sua evolução.

Web 1.0

Se há uma palavra para definir essa primeira geração da Web é estático. No início, as informações ficavam contidas na tela e não necessitavam de qualquer tipo de alteração, servindo apenas para leitura. Nessa versão, a dinâmica e a interatividade com o usuário ficavam mais restritas e as páginas não traziam inovações.

Web 2.0

Com a migração ao formato Web 2.0, já era possível contar com mais interações nas páginas da internet. Segundo pesquisadores, essa geração ficou marcada pela participação dos usuários, sendo a mais colaborativa de todas.

A partir dela, comentários, compartilhamentos, envio de imagens e outros arquivos ganharam destaque. Desse modo, os primeiros blogs e fóruns foram criados e garantiram o envolvimento de milhares de pessoas.

Web 3.0

Por fim, com a chegada da terceira geração, o usuário se tornou a peça mais importante e marcante em seu processo. Nessa fase, a internet é movida pela personalização e está disponível para atender às necessidades mais básicas daqueles que a utilizam.

O usuário fornece determinados dados e a Web responde com exatamente aquilo que ele está buscando ou querendo naquele momento. Por isso, muitos garantem que a palavra-chave da Web 3.0 é marketing.

Web 4.0 já está logo ali

Qual será o futuro da internet? (Shutterstock/Reprodução)Qual será o futuro da internet? (Shutterstock/Reprodução)Fonte:  Shutterstock 

Novas tendências já estão sendo discutidas sobre o futuro da internet. E como cada geração sempre traz alguma questão marcante e pontual para ser trabalhada, a próxima delas ainda deverá contar com mais interatividade e marketing segmentado em boa parte de suas ferramentas.

Assim, é possível esperar que a Web 4.0 seja ainda mais personalizada e nichada para compreender que os usuários são seres únicos em todos os aspectos, além de muito exigentes. A tendência é que nessa fase, a inteligência artificial também ganhe mais espaço para atender essas demandas.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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