Heineken e HMD apresentam o celular mais 'chato' de todos que não tem nem internet
Tecmundo
A HMD, fabricante da Nokia, vai lançar nesta quinta (18) o celular mais chato de todos os tempos durante a Semana de Design de Milão, na Itália. O Boring Phone, desenvolvido em uma parceria com a Heineken e empresa de moda Bodega, tem como objetivo aumentar as interações sociais durante as saídas noturnas.
O telefone oferece apenas o básico, como fazer ligações e enviar mensagens de texto, sem Wi-Fi, lojas de aplicativos ou redes sociais, mas conta com o jogo Snake , a cobrinha que ficou famosa nos telefones celulares Nokia do passado.
Com uma estrutura transparente que permite visualizar seus componentes internos, o aparelho tem detalhes holográficos e acabamentos em verde, em homenagem à parceria com a Heineken.
A edição é limitada, com apenas 5.000 unidades produzidas. Ele não estará disponível para compra e será distribuído por meio de competições e eventos de engajamento do consumidor.
Configurações do Boring Phone
O Boring Phone da HMD se parece muito com o Nokia 2660 Flip. Ele suporta dois cartões SIM e conta com rádio FM e porta P2 para fones de ouvido. O aparelho oferece conectividade 2G, 3G e até 4G para ligações e mensagens.
A sua bateria garante 20 horas de conversação e dura até uma semana em standby, e seu é feito por uma porta Micro USB. O armazenamento interno é de apenas 128 MB, mas que pode ser expandido com um cartão micro SD.
O celular apresenta uma tela monocrática de 2,8 polegadas, com resolução de 240 x 320 pixels e um painel externo de 1,77 polegadas, além de uma câmera integrada VGA de 0,3 MP.
Dependência dos smartphones
Uma pesquisa encomendada pela Heineken com usuários de smartphones da geração Z e Y nos Estados Unidos e no Reino Unido, apontou que 90% dos jovens afirmam fazer scrolling enquanto socializam com amigos e familiares, verificando seus celulares sete vezes por noite, em média.
Entre as pessoas pesquisadas, 62% admitem verificar as redes sociais quando saem com outras pessoas, 36% verificam os e-mails de trabalho e 30% jogam nos aparelhos. Por outro lado, 32% gostariam de desligar os smartphones quando saem para a balada.