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Novo exame de sangue consegue detectar inflamação do coração
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Novo exame de sangue consegue detectar inflamação do coração

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Tecmundo
30/11/2022 20h00
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Em pesquisa pioneira, uma equipe da Universidade Queen Mary, de Londres, conseguiu pela primeira vez, identificar um marcador sanguíneo que pode auxiliar no diagnóstico precoce da miocardite. 

A miocardite é uma infecção, potencialmente fatal, que ocorre na musculatura do coração. Atualmente, o diagnóstico é realizado por biópsia, um exame com alto custo, invasivo, que gera riscos ao paciente.

Mas isso pode mudar em breve. 

O exame é feito coletando um pedacinho da musculatura cardíaca. A análise é demorada e nem sempre conclusiva.O exame é feito coletando um pedacinho da musculatura cardíaca. A análise é demorada e nem sempre conclusiva.

A pesquisa publicada na revista cienctífica Circulation deu os primeiros passos para um método mais barato, rápido e eficaz para a detecção da doença.

Através da análise do sangue de 34 pacientes com miocardite, os pesquisadores puderam observar a presença de linfócitos T, expressando uma proteína específica, a cMet. 

Nosso sistema imunológico tem diversas células de defesa. Conhecidas pelo nome genérico de glóbulos brancos, cada uma tem características específicas.Nosso sistema imunológico tem diversas células de defesa. Conhecidas pelo nome genérico de glóbulos brancos, cada uma tem características específicas.

No grupo de controle, formado por pessoas sem a doença, não foram detectados sinais desses mesmos componentes em ação no sangue.

Para a equipe de pesquisa, essa observação abre oportunidades sem precedentes: diagnóstico precoce, seguro e mais barato

Quanto mais cedo o diagnóstico é realizado, melhores são as chances de tratamento e prevenção de piora do paciente, diminuindo as mortes em decorrência da infecção.

A pesquisa agora irá continuar com uma amostra maior de pacientes, a fim de confirmar se a presença de cMet ocorre apenas na presença da infecção no coração. 

Se for confirmada, os pesquisadores esperam que o novo método de análise sanguínea esteja disponível em um ano.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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