Qual é o papel do Edge Computing na tecnologia?
Tecmundo
Experimentamos ao longo dos últimos anos grandes evoluções tecnológicas, principalmente no que tange ao volume de dados e a forma como lidamos com eles .
No início da tecnologia da informação, os computadores eram grandes e caros, sendo utilizados principalmente por empresas e instituições governamentais. Conhecidos como mainframes, eram capazes de processar um volume enorme de dados, mas eram centralizados e não ofereciam nenhuma flexibilidade.
Com o surgimento dos computadores pessoais, na década de 1980, a arquitetura cliente-servidor se tornou popular. Essa abordagem consistia em dividir as funções de computação entre um cliente e um servidor, permitindo que os usuários acessassem e compartilhassem dados de maneira fácil. Embora tenha sido um avanço significativo em relação aos mainframes, a arquitetura cliente-servidor ainda apresentava limitações em termos de latência e escalabilidade.
A evolução tecnológica tornou possível utilizar o Edge Computing
A computação em nuvem ganhou força na década de 2000, proporcionando um grande salto tecnológico no processamento de dados. A nuvem permitiu que os usuários armazenassem e processassem dados em servidores remotos , gerando escalabilidade e flexibilidade. Com a nuvem, as empresas podiam acessar recursos de computação sob demanda, sem precisar investir em hardware e software caros.
No entanto, a computação em nuvem ainda apresenta algumas limitações em termos de latência e segurança. Além disso, a explosão de dispositivos conectados à Internet (IoT) trouxe novos desafios em relação à largura de banda e à sobrecarga da rede. Afinal:
A resposta é o Edge Computing, abordagem que envolve processar dados próximos ao local onde eles são gerados, em vez de enviá-los para um data center centralizado. A solução ajuda a reduzir a latência e o tempo de resposta, o que é particularmente importante em casos que exigem um processamento em tempo real.