Acusado de terrorismo e traição: Venezuela solta opositor preso há um mês
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Preso desde 12 de julho, quando foi detido por membros do serviço de inteligência venezuelano Sebin, o ex-deputado Freddy Guevara foi solto na noite do último domingo, 15. As informações são da agência de notícias AFP.
Aliado do opositor venezuelano Juan Guaidó, Guevara foi acusado de traição e terrorismo após ter seu nome relacionado a conflitos entre as autoridades e gangues que acontecerem em Caracas — do qual o presidente Nicolás Maduro ligou a um plano para derrubá-lo.
Freddy foi libertado por conta de uma negociação entre o governo e grupos opositores no México, que tem a Noruega como mediadora. Um dos itens da agenda é justamente a libertação de presos políticos.
Em sua residência, Guevara, de 35 anos, se pronunciou sobre sua soltura. "Não estou certo sobre quais são as medidas [de liberdade], tenho que revisá-las (...) Enquanto não houver solução política aqui na Venezuela, sei que minha liberdade é condicional como a liberdade de todos os venezuelanos".
Em entrevista à AFP, no entanto, Teresly Malavé, uma de suas advogadas, informou que o juiz “não lhe impôs condições [para sua soltura]”.