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Embaixador chinês fala sobre relação com o Afeganistão após domínio do Talibã: ‘Estrutura política aberta e tolerante’
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Embaixador chinês fala sobre relação com o Afeganistão após domínio do Talibã: ‘Estrutura política aberta e tolerante’

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Aventuras Na História
02/09/2021 17h00
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Recentemente, o embaixador da China em Brasília, Yang Wanming, concedeu uma entrevista ao jornal O Globo, na ocasião, ele falou sobre a atual situação do Afeganistão. Segundo Yang, é importante que seu país de origem continue com o contato ativo em solo afegão, em meio ao domínio do grupo extremista Talibã.

Entretanto, o embaixador destacou o fato de Pequim esperar que os novos governantes do local estabeleçam uma “estrutura política aberta e tolerante”. O diplomata informou ainda que têm expectativas para políticas internas e externas "moderadas e prudentes”.

A China continua com o contato aberto com o Afeganistão mesmo após a dominação do Talibã. O diplomata informou que o país asiático espera que o grupo combata “todos os tipos de terrorismo".

Na entrevista, Wanming — que está no Brasil desde 2018 — também criticou os Estados Unidos. Sabe-se que recentemente, tropas norte-americanas deixaram o território afegão, após 20 anos de conflito.

Segundo o embaixador, os estadunidenses criaram “novos dilemas” com a retirada de suas forças militares.

"Existem múltiplos problemas acumulados no Afeganistão e Estados Unidos criaram novos dilemas com a retirada das suas tropas, fazendo com que o processo de paz e reconstrução do país seja bastante árduo”.

Desde que o Talibã tomou o poder na capital Cabul, o grupo extremista sustenta o discurso de uma liderança mais pacífica, que protegeria mulheres e crianças, entretanto, denúncias da população apontam o contrário.  


Entenda o caos no Afeganistão

O caos ocorrido no Afeganistão tem como consequência a retirada das tropas norte-americanas do país, através de um 'acordo de paz' iniciado por Donald Trump em 2020. Após o ato concretizado por Joe Biden, atual presidente dos EUA, o Talibã começou a avançar no país. 

O ato que representou de fato a tomada de poder se deu no último domingo, 15, quando os representantes do grupo extremista tomaram o palácio presidencial, localizado em Cabul. Isso ocorreu após o presidente do país, Ashraf Ghani, deixou o país em decorrência dos últimos acontecimentos. 

Joe Biden informou que não se arrepende de ter retirado as tropas do local. "Eu mantenho com firmeza minha posição", disse o presidente durante pronunciamento exibido pela Casa Branca na última segunda-feira, 16. "Os EUA não podem participar e morrer em uma guerra em que nem o próprio Afeganistão está disposto a lutar", explica Biden

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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