A história do brasileiro que desapareceu após escala no Catar
Aventuras Na História
Vitor Daniel Araújo Claudino, um jovem de 22 anos natural de Campina Grande, Paraíba, foi encontrado sob custódia no Aeroporto Internacional de Narita, no Japão, após ter desaparecido durante uma viagem ao exterior.
Cronologia dos eventos:
- 24 de janeiro de 2025: última mensagem enviada por Vitor antes do desaparecimento;
- 29 de janeiro de 2025: registro do boletim de ocorrência pela família na Polícia Federal;
- 4 de fevereiro de 2025: informação sobre a detenção de Vitor pela Polícia Federal após localização pela Interpol;
O caso, que gerou preocupação entre familiares e amigos, se complicou ao surgir a informação de que ele está sendo investigado por suspeita de tráfico internacional de drogas, conforme revelado pela Polícia Federal e informado pelo g1.
O último contato de Vitor com sua família ocorreu no dia 24 de janeiro, quando ele fez uma escala no Catar a caminho do Japão.
Na ocasião, o jovem informou ao irmão, Júnior Claudino, que estava prestes a embarcar para Tóquio. Desde então, sua comunicação com os parentes cessou, levando a família a registrar um boletim de ocorrência por seu desaparecimento na Polícia Federal em 29 de janeiro.
A viagem
Vitor havia se mudado recentemente para o Rio de Janeiro, onde atuava como gerente em um restaurante. Esta viagem ao Japão representava sua primeira experiência fora do Brasil. Segundo relatos do irmão, a viagem foi organizada repentinamente e Vitor contava com o apoio financeiro de um amigo para as despesas.
De acordo com Júnior, a família não possuía muitas informações sobre os planos de Vitor no Japão e desconhecia a identidade do amigo que supostamente ajudaria o jovem durante a estadia no país asiático.
A detenção de Vitor Daniel no Japão foi confirmada na última terça-feira, 4. As autoridades alegaram que ele permanecerá na delegacia do aeroporto até que as investigações sejam finalizadas. A embaixada do Brasil no Japão já está ciente do caso e prestando assistência consular necessária.
A advogada Thaíse Guedes, responsável pela defesa de Vitor, levantou ao G1 a hipótese de que o jovem poderia estar envolvido como 'mula' em um esquema maior de tráfico, e manifestou interesse em buscar meios legais para trazer o jovem de volta ao Brasil caso haja condenação.
