Entenda o caso do esquilo tirado de tutor e sacrificado nos Estados Unidos
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Mark Longo expressou sua indignação com a decisão do estado de apreender e sacrificar um esquilo que ele havia resgatado e transformado em uma celebridade nas redes sociais.
Longo, responsável pelo cuidado do animal, declarou que não deixará a ação do estado "passar despercebida" e prometeu tomar medidas em resposta, repercutiu a ABC News.
Em entrevista, Longo não detalhou quais seriam seus próximos passos, mas afirmou que as autoridades ouviriam dele sobre o destino de Peanut, o esquilo, e Fred, um guaxinim também confiscado e sacrificado.
Os animais
Peanut foi acolhido por Longo há sete anos, após a mãe do esquilo ser atropelada em Nova York. Desde então, o animal conquistou milhares de seguidores nas redes sociais, encantando-os com suas performances usando pequenos chapéus e degustando waffles, por exemplo.
Quanto ao guaxinim Fred, Longo explicou que foi deixado à sua porta alguns meses atrás; após ajudá-lo a se recuperar de ferimentos, planejava soltá-lo na natureza com sua esposa.
Confisco
Os animais foram confiscados na última quarta-feira, 30, pela equipe do Departamento de Conservação Ambiental (DEC) do estado, de sua casa em Pine City, próximo à fronteira com a Pensilvânia. O DEC informou que agiu após receber denúncias sobre a posse ilegal e potencialmente insegura de animais.
A legislação estadual exige licença para a posse de animais selvagens. Assim, o DEC e o Departamento de Saúde do Condado de Chemung explicaram que tanto o esquilo quanto o guaxinim foram sacrificados para testes de raiva, após Peanut morder uma pessoa envolvida na investigação.
Mark, entretanto, contestou essa versão, afirmando não ter presenciado nenhuma mordida durante a operação descrita por ele como excessiva. Ele ainda relatou não ter sido contatado pelas autoridades desde então.
"Sinceramente, isso ainda parece meio surreal, que o estado em que vivo realmente me escolheu como alvo e levou dois dos animais mais amados deste planeta, nem mesmo os colocou em quarentena. Eles os tiraram da minha casa e simplesmente os mataram", afirmou ele ao veículo internacional.