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Estudo sugere teoria sobre crânios deformados encontrados em sítio arqueológico do Japão
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Estudo sugere teoria sobre crânios deformados encontrados em sítio arqueológico do Japão

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Aventuras Na História
17/08/2023 18h34
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https://timnews.com.br/system/images/photos/15719146/original/open-uri20230817-18-ja1dhw?1692304096
©Divulgação / Museu da Universidade de Kyushu
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Uma equipe de arqueólogos conduziu recentemente uma investigação em crânios desenterrados do sítio arqueológico de Hirota, localizado na Ilha de Tanegashima, Japão, e descobriu que os antigos habitantes desse lugar praticavam a modificação intencional dos crânios.

Liderada por especialistas da Universidade de Kyushu, a pesquisa — cujos resultados foram publicados na quarta-feira, 16, na revista científica PLOS ONE — esclarece que a modificação craniana é uma tradição que remonta a milênios em diversas culturas ao redor do mundo.

Como destacou a revista Galileu, análises anteriores dos restos mortais recuperados do sítio de Hirota já haviam indicado a presença de crânios com características distintas, como uma forma craniana curta e um osso occipital achatado.

Tais características suscitaram suspeitas sobre a prática de deformação craniana. No entanto, ainda não estava claro para os especialistas se essa deformação era resultado de um procedimento intencional ou derivava de hábitos cotidianos.

O novo estudo agora aponta que essa prática era, de fato, intencional, e que tanto homens quanto mulheres apresentavam crânios modificados.

O procedimento

A tradição envolvia pressionar ou amarrar a cabeça de um indivíduo, geralmente durante a infância, com o intuito de alterar permanentemente a forma do crânio.

É possível que essa prática tenha sido adotada por algumas sociedades para simbolizar pertencimento a um grupo específico ou para denotar status social, como aponta uma teoria proposta por historiadores.

As razões subjacentes a essa tradição permanecem enigmáticas, porém a equipe teoriza que essa comunidade possa tê-la adotado para preservar a identidade do grupo, facilitando o comércio de produtos marinhos a longas distâncias, como sugerem evidências arqueológicas anteriores.

+ Confira aqui o estudo completo.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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