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Preso injustamente por 30 anos, homem morre pouco depois de deixar cadeia nos EUA
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Preso injustamente por 30 anos, homem morre pouco depois de deixar cadeia nos EUA

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Aventuras Na História
05/11/2022 11h51
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https://timnews.com.br/system/images/photos/15281693/original/open-uri20221105-18-93v5v5?1667650016
©Reprodução/Twitter
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Claude Francis Garret teve uma história triste em grande parte de sua vida: o homem passou 30 anos na cadeia, acusado de ter cometido um crime que não cometeu de fato, e morreu recentemente, no último domingo, 30, somente cinco meses após ter deixado a instituição de segurança, aos 66 anos.

Segundo o New York Post, Francis foi condenado pelo assassinato da namorada, Lorie Lee Lance, em 1993. Porém, foi somente em maio do ano passado que a prova de autoria do crime pôde ser anulada, de forma que o homem foi finalmente libertado. 

Nos últimos 5 meses, Claude apreciou sua liberdade", escreveu a jornalista Liliana Segura sobre o amigo. "Ele aproveitou cada momento com sua filha, Deana, e especialmente seu neto, que ele absolutamente adorava."
Claude Francis Garret, homem que morreu pouco após sua libertação
Claude Francis Garret, homem que morreu pouco após sua libertação / Crédito: Reprodução/Twitter

Entenda o caso

No dia 24 de fevereiro de 1992, Lorie, mulher com quem Claude Francis Garret pretendia se casar, morreu em um incêndio na casa em que viviam. Na época, os investigadores apontaram, pelos padrões de queimadura no corpo da vítima, que o fogo devia ter sido ateado propositalmente.

Quando o crime ocorreu, Garret tinha apenas 35 anos, e foi condenado a prisão perpétua pelo júri popular. Foi somente 30 anos depois que novas investigações foram feitas, e finalmente o homem foi libertado, como informado pelo UOL.

Claude tinha planos. Ele queria que o estado fosse responsabilizado por sua condenação injusta", escreveu Liliana Segura em seu Twitter. "É incompreensível para mim que as pessoas mais responsáveis por roubar tanto de sua vida nunca terão que confrontar o que fizeram."
Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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