Saiba qual é o valor da fortuna deixada por Abilio Diniz
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O empresário Abilio Diniz morreu na noite do último domingo, 18, aos 87 anos, após internação em um hospital em São Paulo. Antes de falecer, ele era de vice-presidente do conselho administrativo do Carrefour no Brasil, sócio majoritário das Casas Bahia. Com isso, ele acumulou uma fortuna bilionária ao longo de sua carreira.
Segundo a Forbes, sua fortuna é estimada em US$ 2 bilhões, cerca de R$ 9,9 bilhões pela cotação atual. Com isso, ele fazia parte da lista das 40 pessoas mais ricas do Brasil, além de ocupar o 1525º lugar do ranking de bilionários da revista.
Abilio ingressou no mundo dos negócios em 1958, ao lado de seu pai, Valentim Diniz, quando fundou o primeiro supermercado Pão de Açúcar, que posteriormente se tornaria o Grupo Pão de Açúcar. Ele deixou o cargo somente 54 anos depois, em 2013, para fazer parte do conselho administrativo do Carrefour Global e do Carrefour Brasil.
A fortuna de Diniz deve ser repartida entre seus seis filhos. Entre eles estão Pedro Paulo Diniz, Ana Maria Diniz, Adriana Diniz e João Paulo Diniz, de seu casamento com Maria Auriluce Falleiros. Além dos mais novos, Rafaela e Miguel Diniz, frutos do seu último casamento com Geyze Diniz.
Abilio Diniz revelou a mensagem que queria em sua lápide
Em participação do programa Caminhos, da CNN Brasil, em 2013, o empresário Abilio Diniz revelou o que ele gostaria que fosse escrito em sua lápide. Na conversa, ele também contou a sua visão sobre o envelhecimento.
"Eu amo a minha vida, amo aquilo que eu faço. Eu já disse para a minha mulher e para os meus filhos. Quando eu morrer, não quero aquela turma "ah, coitado". Põe a música do Gonzaguinha, que (diz) "viver é não ter a vergonha de ser feliz, cantar e cantar a alegria de ser um eterno aprendiz", que eu sou. Põe lá e deixa rolar. (...) E (também), isso a minha mulher disse que não vai fazer, que Deus não ia gostar, coloca na minha lápide: "estou aqui, mas eu vim contra a vontade"", disse ele.
Em outro momento, Abilio Diniz falou sobre o legado que iria deixar. "Eu nunca me preocupei com legado, eu gosto do aqui e do agora. Pensar no que eu vou deixar? Eu não vou ver, nem nada. Eu quero saber é o que eu estou dando agora, o que eu estou fazendo. O que eu faço no meu trabalho, nos meus esportes, na vida com a minha família, que é a coisa mais importante. Isso para mim é o importante. O para frente, o que eu vou deixar, deixa para lá", afirmou.