Polonesa que alega ser Madeleine McCann é presa: ‘Perseguição e assédio’
Contigo!
Julia Wandelt, polonesa que alega ser Madeleine McCann, britânica desaparecida em 2007 na Praia da Luz, em Portugal, foi presa na última quarta-feira (19), ao chegar em um aeroporto no Reino Unido. De acordo com informações divulgadas pela mídia local, a jovem de 23 anos foi acusada de perseguição e assédio aos pais de Madeleine, Kate e Gerry McCann.
O que aconteceu?
Em entrevista ao Daily Mail, um porta-voz da polícia de Leicestershire confirmou a prisão. Julia e sua amiga, uma mulher de 60 anos, foram algemadas e levadas sob custódia no Aeroporto de Bristol, assim que o avião pousou em solo britânico.
“Uma mulher de 23 anos da Polônia e uma mulher de 60 anos do País de Gales foram presas sob suspeita de perseguição, envolvendo alarme e angústia sérios. Ambas permanecem sob custódia e as investigações continuam”, disse a fonte.
Novas alegações
No início de 2023, Julia ganhou repercussão internacional quando veio a público falar sobre suas suspeitas de ser Madeleine. Com um perfil no Instagram intitulado @iammadeleinemccann (‘Eu sou Madeleine McCann’, em português), a jovem comparava seus traços com os da criança desaparecida. No entanto, exames de DNA negaram a possibilidade. A jovem se desculpou com os pais de Madeleine, alegando que “não tinha a intenção de magoar ninguém”.
Esta semana, no entanto, Julia voltou a divulgar novos resultados de testes de DNA que “apoiam fortemente” sua teoria de ser Madeleine. Em suas publicações recentes nas redes sociais, a polonesa mostra depoimentos de supostos especialistas, como Monte Miller, que teriam “analisado cabelos obtidos do chão da cena do crime em Portugal”. No texto, é dito que “a relação entre McCann e Julia Wandelt é biologicamente consistente com a de pai e filha".
