Bombas em Brasília: terrorista era de SC e se candidatou à vereador pelo PL
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Um homem identificado como Francisco Wanderley Luiz foi apontado como o dono do carro que explodiu no estacionamento da Câmara dos Deputados em Brasília. As autoridades confirmaram que Luiz é o mesmo homem que faleceu nas explosões em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF). O boletim de ocorrência alega que Luiz teria lançado artefatos explosivos, mas a distância impediu que atingissem o prédio do STF.
Em post do Facebook, no mesmo dia do atentado, Francisco ameaçou lideranças políticas. "Cuidado ao abrir gavetas, armário, estantes, depósito de matérias etc.", escreveu. "Deixaram a raposa entrar no galinheiro", disse ele ao publicar uma suposta foto no plenário do STF.
Original de Santa Catarina, Francisco Luiz estava em Brasília havia 4 meses, segundo sua família. Em 2020, foi candidato a vereador pelo PL em Rio do Sul, no Vale do Itajaú (SC). Sob o nome de Tiü França, ele recebeu apenas 98 votos e não foi eleito para o cargo.
A vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, durante uma coletiva de imprensa, não mencionou o nome de Luiz, mas confirmou a ligação do homem falecido com o veículo atingido pelas explosões. Ao relatar o incidente, um segurança do Supremo informou que Luiz mostrou os explosivos que carregava dentro da jaqueta.
Segundo testemunhas, momentos antes das explosões, Luiz fez publicações nas redes sociais insinuando a presença de bombas em residências de autoridades políticas. No entanto, a ação não causou danos ao prédio do STF, e autoridades agiram rapidamente para evacuar o local após os estrondos.
As explosões, que ocorreram em frente ao STF por volta das 19h30, chamaram a atenção para a segurança na região. Com fogos de artifício e tijolos encontrados no porta-malas do veículo, o incidente levou à necessidade de fechamento da Esplanada dos Ministérios como medida de precaução. A ação das autoridades, incluindo a retirada dos ministros do prédio em segurança, garantiu a proteção dos presentes.