Prefeito e mais nove pessoas são presas por fraudes em Criciúma
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Nesta terça (3), dez pessoas foram presas preventivamente em uma operação que investiga fraudes em concessões de serviços funerários na cidade de Criciúma, em Santa Catarina. O prefeito da cidade, Clésio Salvaro (PSD), está entre os detidos. A ação é resultado de denúncias feitas no dia 20 de agosto, envolvendo crimes como organização criminosa, fraudes licitatórias e contratuais, corrupção, crimes contra a ordem econômica e economia popular relacionados à concessão de serviço funerário na cidade.
Segundo o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), o grupo investigado era composto por empresários e agentes públicos. Na primeira fase da operação, chamada de Operação Caronte, sete suspeitos já haviam sido presos. Com as prisões realizadas nesta terça-feira, todos os 17 integrantes da organização criminosa estão agora detidos preventivamente.
Os presos foram submetidos a exames de corpo de delito e encaminhados ao sistema prisional, onde aguardarão a audiência de custódia. Nas redes sociais, o prefeito Clésio Salvaro afirmou que se trata de uma "prisão política" e declarou sua inocência.
"A política nos reserva muitas surpresas. Meu principal projeto era regularizar a central funerária e realizamos muitas melhorias na cidade. Porém, a política machuca, prejudica a sua família, tudo por conta de uma eleição. Ontem mesmo enviei uma mensagem ao governador, pois sei que isso não é um processo jurídico, vai além da justiça. Hoje, a política está se sobrepondo a esse processo", disse.
A operação contra as fraudes em serviços funerários na cidade de Criciúma ainda está em andamento, com a expectativa de que novas informações sejam divulgadas ao longo das investigações. A prisão do prefeito e de outros envolvidos causa impacto no cenário político da região, durante o período de campanha eleitoral.
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