Olá Doutor: app visa democratizar atendimentos de telemedicina
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Por meio de troca de mensagens de texto, áudios, vídeos ou fotos, os pacientes podem fazer uma consulta completa. Caso o médico achar necessário, é possível obter prescrição de medicamentos, inclusive os controlados permitidos por telemedicina, bem como exames e atestados. E um dos grandes diferenciais é que o paciente pode se consultar de qualquer lugar e horário, sem prejuízo às suas atividades, pois não é necessário ligar a câmera. Uma nova era da saúde digital chegou ao Brasil com o lançamento da primeira plataforma de telemedicina assíncrona (via chat) do país, o Olá Doutor – disponível para Android e iOS.
O aplicativo focado em consultas médicas remotas foi criado pelo gaúcho Anderson Zilli, especialista em inteligência estratégica, consultor, palestrante e entusiasta em tecnologia, com mais de 20 anos no mercado de software. De acordo com o CEO e fundador, a ideia é, cada vez mais, alcançar o público que não tem acesso imediato à saúde de forma diferenciada, sem a obrigação de aderir a um plano e sem mensalidades. Em um formato muito parecido com o Uber, o Olá Doutor conecta médicos a pacientes. “Além dessa praticidade, eles podem falar da mesma forma que se comunicam com qualquer pessoa no WhatsApp. Simples, fácil e rápido”, explica Anderson.
Atualmente, a plataforma conta com mais de mil consultas por mês e mais de 700 médicos de 23 especialidades com atendimentos em todo o Brasil. Neste primeiro ano de operação, o Olá Doutor, que atende todas as classes sociais, constatou que se sobressaem as classes D (35% dos atendimentos) e C (26%), seguidos das classes A (22%), E (11%) e B (6%). "A carência de acesso a médicos ainda é muito grande e por isso a telemedicina é um mercado em franco crescimento", avalia Anderson.
O tempo de espera para os atendimentos é outro diferencial. Mesmo que o aplicativo se comprometa com o início da consulta em até 1 hora com médico generalista, atualmente o tempo de espera leva, em média, 4 minutos. O Olá Doutor ainda segue as determinações do Conselho Federal de Medicina, que prevê que os pacientes devem ter acesso imediato ao prontuário.