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Pesquisadores descobrem acampamento para caça de mamutes de 9 mil anos
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Pesquisadores descobrem acampamento para caça de mamutes de 9 mil anos

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Aventuras Na História
04/01/2023 21h01
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https://timnews.com.br/system/images/photos/15363942/original/open-uri20230104-18-37vf59?1672866256
©Divulgação / INAH
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Uma equipe de pesquisadores da National Institute of Anthropology and History (INAH), em trabalho conjunto do National School of Anthropology and History (ENAH), concluiu em novo estudo que um sítio arqueológico, descoberto em 1954 com restos mortais de um mamute, na cidade de San Salvador Atenco, no México, era palco de um acampamento de caça sazonal há cerca de 9 mil anos.

Trata-se também de uma das mais antigas evidências de interações entre seres humanos da Idade do Gelo com integrantes da megafauna do Pleistoceno na região da Bacia do México, com sinais de golpes de ferramentas de pedra em costelas de um dos mamutes do local, além de vestígios de atividade humana para manipulá-los.

O novo estudo, que mistura arqueologia, geoarqueologia e paleontologia, ainda aponta que a dieta dos praticantes da caça na região não apenas aproveitou a carne dos mamutes, que eram acometidos por armadilhas, mas pequenos fragmentos de espinha de peixe apontam que os caçadores diversificavam ao aproveitarem recursos do lago para a alimentação.

Localização do acampamento

De acordo com o portal Heritage Daily, a pesquisadora Patricia Pérez Martínez, que participou da análise dos institutos mexicanos, aponta que a localidade também foi favorável aos caçadores, visto que são próximos de cavernas e abrigos rochosos. Este, em específico, chama ainda mais atenção por estar longe de uma região montanhosa, apontando um novo comportamento aos estudiosos e entusiastas dos hábitos antigos.

Encontrar um acampamento sazonal de caçadores-coletores ao ar livre é muito complicado devido às suas características, e Santa Isabel Ixtapan está nos dando, pela primeira vez, essa oportunidade na Bacia do México”, acrescentou.

+Confira o boletim completo da descoberta no site do INAH clicando aqui

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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